Rothko Restaurante

Depois de muitas, muitas e muitas indicações, finalmente fomos conhecer o Rothko, que, junto com o Pibus, tem um dos nomes mais estranhos para um restaurante, a única referência que encontramos sobre o nome é o artista plástico Mark Rothko. Ok, nomes à parte, já posso adiantar que as indicações estavam corretas!

O restaurante fica na Vila Madalena, o bairro dos bares que passou a oferecer, de uns tempos pra cá, uma variada gama de hamburguerias (assim como o resto da cidade), como o Vapor, Hamburguinho, Pira Sanduba, Hamburgueria Capital (em breve tem post) e o Kod Burgers (em breve também tem post). O Rothko tem um ambiente bem do doido, meio rock’n’roll, meio hippie, com uma decoração meio incomum e umas fotos do tipo “gente morta” na parede, ah, destaque para a cabeça de porco em cima da porta que leva aos banheiros.

O atendimento foi bem tranquilo, mas também, fomos num sábado à tarde e o restaurante estava bem vazio, acho que a pegada lá é mais a noite.

Mas o que mais chama a atenção é o cardápio, ou melhor dizendo, a lousa com o cardápio na parede atrás do balcão, se você tem miopia e esqueceu seus óculos em casa, vai ter que levantar e bizoiar as coisas de perto.
São várias opções para petiscar, alguns pratos diferentões como o Ragu de Rabada e a Paçoca de Confit de Pato, se ligaram nesse prato? PAÇOCA DE PATO! Depois dessa o porco na parece passa batido!

Pois bem, como você deve saber, caro leitor, estávamos lá para comer o hambúrguer! O Rothko realmente se destacou pelos burgueres e é mais conhecido por eles do que por qualquer outro prato. Mas antes, não poderíamos deixar escapar uma entrada e uma cervejinha, certo?

Pedimos a Madalena Bohemian, nada mais justo, cerveja artesanal que vem aparecendo cada vez mais, eles tem outras opções de cervejas gringas também.

De entrada vem a primeira agradável surpresa, pedimos a Linguiça de Javali (R$ 25,00).

Ok, é uma porção de uma bela linguiça, não muito melhor que a linguiça suína comum, mas foi a oportunidade para provarmos essa pimenta caseira REPETACULAR! É saborosa e picante no ponto ideal, TACA-LE PAU!

Cerveja no copo, porção na mesa, chegou a hora!

Depois de zapear a lousa novamente, escolhemos o BOM e o CURIOSO, o bom é o Rothko, queijo serra da canastra, bacon e folhas de mostarda (R$ 32,00) e o curioso é o El Camino, dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola e picles no pão com gergelim (R$ 35,00) familiar, não? Hehehe

Rothko

O Rothko é realmente muito, muito bom! Hambúrguer alto, temperado só com sal e pimenta do reino, rosado no centro, suculência divina! Pão quentinho, bacon “carnudo” e crocante e o toque todo especial do queijo serra da canastra, que ultimamente tem desbancado o Brie na minha primeira posição de queijo preferido.

El Camino

O El Camino é obviamente uma releitura do Big Mac, turbinado e feito artesanalmente. Mas esqueçam o sabor do Big Mac, não tem nada a ver, o molho especial não tem nada a ver, tudo diferente. É muito bom, a carne suculenta e o pão quentinho se repetiram aqui, mas não é tão saboroso quanto o outro, é bom, é muito bom, mas o Rothko É BOM DEMAIS!

Única crítica nisso tudo, a maionese é decepcionante! Rapaziada, como fazer um PUT# HAMBÚRGUER desses e não caprichar na maionese, gosto daquela famosa que compramos no supermercado, ok, não é ruim, mas basta seguir o 6º mandamento do hambúrguer perfeito que tudo vai dar certo!

Pessoal, o Rothko faz um baita hambúrguer, é um lugar bem legal de ir e toca boa música, só temos mais uma dica pra falar: VAAAAAAAAAI!

► Pontos fortes: hambúrguer delicioso, precisa de outro ponto forte?
► Pontos fracos: maionese triste.

Rothko Restaurante
Rua Wisard, 88, Vila Madalena
Facebook